Portugal Judaico 12 Dias
1º Dia – Lisboa
Reunião após a sua chegada e chegada ao hotel para check-in.
Tarde – Sintra, Cabo de Roca, Estoril, Cascais
Desfrute de um dia longe da agitação de Lisboa numa visita a locais próximos de beleza natural e arquitetónica. Nesta excursão de dia inteiro, começerá uma caminhada no Parque da Pena.
Veja as cavernas secretas do parque e sinta-se como a realeza no Palácio da Pena. Maravilhe-se com as vistas da paisagem circundante e do Oceano Atlântico. O guia irá falar sobre a fascinante história associada a este palácio romântico.
O próximo passeio é uma visita ao centro histórico de Sintra. Aproveite o tempo livre para almoçar ou visitar o Palácio Nacional.
Continue com um passeio pelas montanhas de Sintra. Pare no fim do mundo, os grandes penhascos do Cabo Roca, que são o ponto mais ocidental da Europa continental.
A última paragem do passeio é a elegante cidade de Cascais, onde pode dar um passeio relaxante ao longo da baía antes de voltar para Lisboa.
Passeio noturno no Rossio, Restauradores.
Faça um passeio íntimo por Lisboa com o seu guia pessoal a pé e desfrute de uma visão da história e das tradições da cidade. Veja sitios incríveis, como a Praça do Rossio e a Praça dos Restauradores.
Pernoite em Lisboa
2º Dia – Lisboa
Visite a sinagoga e a comunidade judaica. Castelo de São Jorge. Alfama.
A sinagoga de Lisboa foi inaugurada em 1904. Foi a primeira sinagoga a ser construída em Portugal desde o final do século XV. Ventura Terra concebeu um templo num estilo que mistura neo-bizantino e neo-românico, consistente com a moda oriental da arquitetura da sinagoga.
É uma sinagoga adorável e é o centro da comunidade judaica portuguesa.
Explore os bairros históricos de Alfama e São Jorge num passeio a pé de 3 horas por Lisboa. Ao passear pelas encantadoras ruas com um guia, você desfrutará de vistas panorâmicas do rio Tejo e irá maravilhar-se com a Catedral de Lisboa do século XII. Aprenda sobre o nascimento da música tradicional do ‘fado’ e descubra o Bairro Judeu secreto de Lisboa enquanto ouve comentários esclarecedores.
Fado incluindo jantar.
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3º Dia
Lisboa
Torre de Belém, Mosteiro dos Jerónimos, Monumento Descobrimentos
Capture o espírito marítimo de Belém neste passeio a pé, aventurando-se em alguns dos pontos mais conhecidos de Lisboa. Veja a famosa estátua de Vasco da Gama no Jardim Afonso de Albuquerque, bem como os monumentos listados como Património Mundial da UNESCO, como o Mosteiro dos Jerónimos, o Monumento dos Descobrimentos e a Torre de Belém.
Pernoite em Lisboa
4º Dia – Lisboa / Tomar / Coimbra / Porto
Manhã – Tomar. Tarde – Coimbra
Partimos de Lisboa pela manhã (9h) em direção a Tomar, a 1h de Lisboa. Visitaremos a vila de Tomar, incluindo uma visita guiada ao Convento de Cristo, um dos mais importantes conventos históricos de Portugal. Pare para almoçar e continue até Coimbra para uma visita aos destaques da tarde e pernoite. Coimbra abriga a mais antiga Universidade de Portugal e uma das mais antigas do mundo, conhecida pela sua famosa biblioteca.
Continue para o Porto.
Pernoite no Porto
5º Dia – Porto
Visita à Adega. Sinagoga e fale com a comunidade judaica. Visite o antigo bairro judeu.
Localizado dentro das muralhas da cidade, o bairro judeu antigo ainda existe hoje em dia, muito perto da Porta d’El Rei. A comunidade judaica na Guarda foi por um longo período uma das comunidades judaicas mais importantes do país e uma das mais antigas. Há evidências de que data do século XIII, quando o rei D. Dinis entregou a Carta Real às comunidades judaicas da paróquia de S. Vicente. Uma dessas famílias estava alojada na sinagoga. O bairro judeu começou perto da Porta d´El Rei, cobrindo o adro da igreja de S. Vicente, na fronteira com a muralha da cidade e a Rua Direita, que levava a essa entrada. Este era o novo bairro judeu, que era uma continuação do mais antigo, mencionado na Carta de 1199. Em 1465, esse acesso foi fechado devido a protestos de cristãos.
No final do século XIV, cerca de 200 pessoas viviam aqui e, aproximadamente 50 anos depois, o número de habitantes do credo judeu já era de 600 a 850.
As famílias tinham nomes como Ergas, Castro, Falilho, Baruch, Mocatel, Marcos, Querido, Alva, Cáceres, Castelão, entre outros.
A dinâmica comunidade judaica da Guarda ofereceu toda uma gama de serviços à população: alfaiates, sapateiros, curtidores, ferreiros, tecelões, cabeleireiros, físicos, cirurgiões, ourives e carpinteiros.
O centro histórico da cidade da Guarda mantém ainda hoje vestígios do antigo bairro judeu. As casas nos primeiros dias eram baixas e térreas. A partir do século XIV, as casas dos comerciantes tinham duas portas: uma para a loja e a mais próxima ao andar superior. A Sinagoga trabalhara inicialmente num prédio alugado, mas depois foi alojada em um prédio construído do zero.
A entrada principal ficava em Quatro Quinas (4 esquinas), o ponto onde três ruas convergem para cruzar e formar quatro esquinas. O mais longo dos três leva à Porta D’El Rei, uma das entradas da cidade. Na antiga Rua Nova da Judiaria, hoje Rua do Amparo, ainda encontramos a porta – hoje em dia uma porta confinada – da casa do guarda, onde o vigia noturno controlava o acesso à cidade abrindo ou fechando a porta. O bairro judeu ficou assim isolado do resto da cidade, fato que explica a proteção da privacidade exigida pelo próprio povo judeu.
A Inquisição e a perseguição religiosa deturparam a tolerância tradicional em que Guarda, como outras cidades, vivia desde o assentamento. No entanto, na área urbana que compreendia o antigo bairro judeu e as áreas anexas, habitadas por judeus e, mais tarde, por novos cristãos, ainda há marcas de cruzes nas portas – geralmente no lado direito, as cruzes eram um símbolo da cristianização das casas, mas também são testemunhos da “mezuzá” que todo judeu deve tocar com a mão direita, enquanto murmura uma oração antes de entrar na casa.
6º Dia – Porto / Ribadavia (Espanha).
Visite Ribadavia: a herança judaica de Rivadavia é bastante bem preservada. Existem vários festivais em Ribadavia que têm origens judaicas – a Festa da Istoria, a Boda Judía e apresentações de música sefardita. A sinagoga estaria na Plaza de la Magdalena.
Ribadavia é um bom lugar para obter informações sobre Espanha judaica, pois a Rede de bairros judeus em Espanha e o Centro de informações sefarditas da Galiza estão nesta cidade.
Pernoite em Arnoia ou Laoas
7º Dia – Ribadavia
Visite Chaves: Chaves é uma cidade portuguesa no distrito de Vila Real. Os principais locais a visitar em Chaves giram em torno dasua riqueza natural e seu património arquitetónico dos séculos XVI e XVII.
Uma das principais atrações de Chaves é o Forte São Neutel, uma das três fortalezas defensivas da cidade. Está localizado no topo da colina de São Neutel, ao norte da cidade.
Este forte é cercado por um fosso e dois recintos murados com enormes paredes de granito com 7 metros de altura.
Outras atrações de Chaves incluem o castelo e o forte de São Francisco, que não devem ser desperdiçados. A praça Camões em Chaves é de origem medieval e a rua mais elegante da cidade. Está situado ao lado da Torre de Homenagem, que é outra das muitas coisas para ver em Chaves.
Outra atração de tirar o fôlego em Chaves é o castelo da Praça Camões, que fica no centro histórico e pedestre de Chaves. A ponte romana e a capela de São Roque também são os principais pontos turísticos a visitar em Chaves.
Continue para Bragança
A comunidade de Bragança era importante e recebeu mais 3.000 judeus expulsos de Espanha em 1492. Portanto, a comunidade teve um papel importante no crescimento económico e social local. A comunidade reviveu em 1925.
Inaugurado em 2017, o Centro Interpretativo Sephardi, de dois andares, é dedicado à vida dos judeus sob perseguição nos séculos XV e XVI e se concentra na história dos novos cristãos, que foram forçados a converter-se do judaísmo ao cristianismo sob pressão durante a Inquisição Portuguesa, iniciada em 1532. A inauguração do edifício contou com a presença do prefeito e líderes da comunidade judaica de Portugal.
Visite a Sinagoga: Capitão Barros Basto, fundador da Comunidade Judaica do Porto e a grande força motriz para a construção da sinagoga Kadoorie Mekor Haim.
Pernoite em Bragança
8º Dia – Bragança / Carção / Miranda do Douro / Guarda
Carção: Veremos evidências da história judaica desta vila nos prédios, pedras e brasão de armas, e nosso historiador, guia local, ele próprio um cripto-judeu, irá contar a história da sua população judaica, desde então. da Inquisição até o presente.
Miranda do Douro: é uma cidade fronteiriça fortificada localizada no topo da falésia do rio Douro. Durante muito tempo, foi a fortaleza do “leste selvagem” de Portugal.
Esta cidade antiga possui uma atmosfera medieval, com o castelo decadente e muitos turistas espanhóis nos fins de semana.
Retorno a Guarda para uma caminhada noturna.
Pernoite em Guarda
9º Dia – Guarda
Viste Trancoso e Belmonte
Trancoso: Irá viajar aproximadamente uma hora por estrada em direção à Vila de Trancoso. Vá para a praça e tenha a oportunidade de conhecer uma vila jesuíta tradicional, com suas mansões dos séculos XVII e XVIII, juntamente com a igreja de São João Batista. Após a visita, seguirá para a praia dos Nativos, conhecida internacionalmente por a sua beleza e tranquilidade. É a praia mais movimentada de Trancoso, com muitas barracas e águas calmas. A sua maior atração é o rio Trancoso, com águas frias e escuras que correm ao lado de suas tendas.
Continue para Belmonte: Em 1496, o rei D. Manuel I decidiu expulsar judeus de Portugal para agradar os reis católicos de Espanha, Fernando e Isabel. O nosso rei estava plenamente consciente das consequências de expulsar uma comunidade judaica altamente educada e habilidosa de Portugal, mas era um dos pré-requisitos do acordo pré-marital que ele assinou para se casar com a filha dos reis católicos.
Sob a nova lei, os judeus tiveram que decidir deixar o país de conversão ao catolicismo. Muitos judeus deixaram Portugal e aqueles que queriam permanecer no país converteram-se ao cristianismo, mas continuaram a praticar o judaísmo em segredo, dando origem aos chamados cripto-judeus.
Séculos depois, e graças ao trabalho de homens como o capitão Barros Bastos, fundador da sinagoga do Porto, começou a Obra da Redenção.
A Obra da Redenção pretendia encontrar e reconverter famílias cripto-judias, que ainda subsistiam em Trás os Montes e Beiras, a fim de trazê-las de volta à sua fé original.
Devido à Obra da Redenção, os cripto-judeus que ainda existiam em Belmonte no século XX podiam expressar publicamente a sua fé sem medo de represálias, e agora a comunidade judaica de Belmonte tem 50 membros ativos. Infelizmente, a comunidade está a diminuir rapidamente à medida que alguns de seus membros estão a mudar-se para Israel para encontrar melhores oportunidades de vida.
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10º Dia – Guarda
Visite: Covilhã e Castelo de Vide
Covilhã: Esta cidade montanhosa fica a apenas alguns quilómetros do ponto mais alto de Portugal continental. As pessoas vêm no inverno para uma das únicas estações de esqui de Portugal e no verão maravilham-se com os picos de granito, lagos e caminhadas na floresta.
Na Covilhã, é divertido ver como a cidade se adaptou ao terreno impossível para ajudá-lo a locomover-se a pé, equipando-a com um elevador panorâmico, e a incrível ponte pedonal da Ponte da Ribeira da Carpinteira. É uma cidade ancorada na tradição, e há um museu de primeira linha documentando a indústria da lã, que apoiou a Covilhã por quase 300 anos até a década de 190.
Museu de Lanifícios: A Covilhã vive da fiação e tecelagem de lã desde a década de 1680, e esse património é exibido com orgulho em duas antigas fábricas da cidade: Fábrica de Panos da Covilhã e Fábrica Real Veiga.
O primeiro local lida com a indústria no século XVIII, enquanto o último se concentra nos séculos XIX e XX.
A partir da Fábrica de Panos, há um vídeo informativo a explicar os meandros do comércio de lã da Covilhã.
Nos dois locais estão expostos teares antigos, manuais e mecânicos, utensílios de diferentes épocas e uma variedade de produtos têxteis fabricados na cidade, incluindo amostras de fios, roupas e tecidos.
Continue para Castelo de Vide: visite a sinagoga restaurada e a escola, a casa do rabino e o Museu Arqueológico.
Pernoite em Castelo de Vide.
11º Dia – Castelo de Vide / Évora / Lisboa
Évora: Continuamos em Évora, no meio das belas planícies do Alentejo. Esta cidade murada foi declarada Património Mundial pela UNESCO. Visitaremos o Templo Romano, que remonta ao século III dC e recuperado no século XIX e a Capela dos Ossos, com os seus pilares e paredes cobertas por ossos, a partir do século XVII.
Partida para Lisboa
12º Dia – Partida de Lisboa
No devido tempo, transferência para o aeroporto para o seu voo de origem.